Proteus - xilogravura de Jörg Breu. Apresentada noLivro de Emblemas, por Andrea Alciato (1531). |
Ao aproximar-se um ser humano que ele julga medíocre, ele foge ou metamorfoseando-se, assume aparências tão monstruosas quanto assustadoras. Fica a par das predições o homem que é persistente o suficiente para enfrentar tais artimanhas.
Em 1983, Wiedeman propôs o nome Síndrome de Proteus para uma doença com capacidade infligir às vítimas forma monstruosa. Trata-se de uma hamartomatose congênita que afeta os três folhetos embrionários, acarretando o crescimento excessivo dos tecidos.
A síndrome apresenta grande polimorfismo clínico e evolutivo, podendo manifestar-se com tumores subcutâneos, macrocefalia, gigantismo parcial das mãos e dos pés, nevo pigmentado, hemi-hipertrofia, e outras anomalias cranianas e viscerais.
Retrato de Joseph Merrick evidenciando as manifestações da Sìndrome de Proteus. |
Muito apropriada é a denominação dada por Wiedeman, visto que a síndrome se caracteriza por uma inconstante diversidade morfológica em sua apresentação e evolução.
REFERÊNCIAS:
1.Wiedemann HR, Burgio GR, The proteus syndrome. Partial gigantism of the hands and/or feet, nevi, hemihypertrophy, subcutaneous tumors, macrocephaly or other skull anomalies and possible accelerated growth and visceral affections. Eur J Pediatr 1983;140:5-12.
2.VIEIRA, NR. PEREIRA, L. “Síndrome de Proteus: relato de caso.” An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 76(2):201-208, mar./abr. 2001.
Excelente artigo pois stive a oportunidade de conhecer uma pessoa com essa deformidade.Soutambém aficicionado por Mitologia e stenho prestado muita atenção nos artigos do blog.
ResponderExcluirMuito grato!
Marcilio, eu que agradeço por sua atenção e participação aqui! Abraços
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